vinte minutos de duas horas
na fila do mercado eu já percebia que ele estava vindo. o curioso é que ainda eram onze horas. onze da manhã!
adiei o encontro por algum tempo.
meio dia e pouco resolvi aceitar o inadiável. não me sobrou escolha.
coloquei o celular para despertar em vinte minutos. deitei.
não deu tempo de me preparar muito bem e ele veio me atropelando. desapareci do mundo dos humanos acordados.
alguns segundos se passaram em contagem de quem dorme um sono profundo e o despertador tocou. o quê? peguei o celular e tinham se passado vinte minutos.
hoje não tenho compromisso. por favor, mais um ciclo de vinte minutos para descansar um pouco mais.
um piscar de olhos e o celular despertou novamente.
uau, quarenta minutos de cochilo. ok, tá na hora.
desativei de vez o despertador.
e em um vai e vem, tentando levantar e sendo nocauteado para o mundo do além, fui dormindo aos tropeços.
por fim, quase que pegando impulso da cama, consegui. o relógio já marcava duas da tarde.